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O termo "Kati" é a forma cantonesa do termo em mandarim "Jiàzi" (架子), que significa algo como a posição em uma configuração ou, então, uma estrutura. Normalmente, o termo é associado a estruturas como estantes com divisórias. No contexto do Kung-Fu, indica um encadeamento de movimentos.

O termo "Tàolù" (套路), pouco utilizado pelos praticantes de Kung Fu no Brasil (em especial, no caso do estilo Shaolin Norte), significa, literalmente, um caminho, rotina ou série de técnicas ou truques.

O termo "Kati" é o termo popularizado fora da China para "Tàolù". O termo Kati foi usado inicialmente pelo governo chinês quando o Kung Fu começou a se popularizar fora da China. Assim como o Kata é um termo utilizado no Karatê para designar uma rotina de movimentos no Kung Fu o Kati é o termo similar. No Kung Fu, um Kati consiste em uma rotina específica de movimentos para se: treinar técnicas específicas do estilo, fortalecer base, aumentar condicionamento físico, treinar concentração mental e equilibrar a energia do corpo (através de técnicas de respiração).

No Kati o atleta faz uma luta imaginária individualmente ou em conjunto com outros atletas podendo ser chamado de Katis Combinados que seria uma simulação de luta entre si, além de ser uma técnica estéticamente bonita para apresentações, os atletas que a praticam devem buscar o aperfeiçoamento da força, do equilíbrio, da flexibilidade, da harmonia e velocidade.

Alguns Katis possuem dificuldades maiores de serem realizados o que acabam por exigir do atleta alongamentos completos, habilidade motora, concentração, saltos, mortais, etc.